quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Antígona BR (2008-2009)


Glau Barros, Wagner Santos e Éd Rosas.
Ao fundo, Flávio Tundê, Diego Neimar, Sílvio Ramão, Leandro Daitx e Lucila Clemente.
Foto de Bruno Gomes.

Antígona BR (2008-2009)

Viviane Juguero foi convidada pelo diretor Jessé Oliveira para redigir o texto do novo espetáculo do Caixa Preta – Grupo de Teatro Negro. O processo de criação do texto dramático do espetáculo ANTÍGONA BR se deu por meio da construção colaborativa, presente em todas as áreas criativas da peça. Assim, não só o estudo de traduções dos textos originais (“Antígona”, “Édipo Rei” e “Édipo em Colono”, de Sófocles e de “Sete Contra Tebas” de Ésquilo) e pesquisas sobre o tema e a cultura afro-brasileira foram utilizados no trabalho, como a orientação do diretor e as improvisações dos atores, foram fundamentais no fornecimento de informações e atmosferas para a criação do texto. Cabe salientar que, em ANTÍGONA BR, o texto dramático funciona como um dos elementos discursivos da narrativa cênica, composto por um complexo diálogo semiótico, orquestrado com maestria pelo diretor. A dramaturga acompanhou intimamente a construção das improvisações. A partir daí, os textos foram criados na busca de que pudessem contribuir na construção dos diversos personagens e climas.

Antígona BR (2008-2009)



Éd Rosas e Wagner Santos interpretam a luta entre Etéocles e Polinice.
Irmãos na realidade e na ficção.
Fotos de Bruno Gomes.

Antígona BR (2008-2009)

FICHA TÉCNICA:
Direção e roteiro: Jessé Oliveira
Texto dramático: Viviane Juguero
Elenco: Adriana Rodrigues, Camila Lopes de Moraes, Diego Neimar, Éd Rosa, Flávio Tundê, Glau Barros, Josiane Acosta, Leandro Daitx, Lucila Clemente, Ravena Dutra, Sílvia Duarte, Sílvio Ramão, Wagner Santos.
Preparação vocal: Marlene Goidanich
Direção musical: Luiz André da Silva
Figurinos: Raquel Cappelletto
Iluminação: Miguel Tamarajó (Jacka)
Operador de luz: Juliano Barros
Oficinas de danças dos Orixás: Baba Diba
Produção e Divulgação: Sílvia Abreu
Fotos: Bruno Gomes
O espetáculo apresentou-se no Theatro São Pedro e Teatro Renascença, em Porto Alegre, além de apresentações no Caxias em Cena, em Caxias do Sul.

Canto de Cravo e Rosa (2007-2009)


Rodrigo Marquez, Viviane Juguero e Maico Silveira em imagem do fotógrafo Vilmar Carvalho.
Veja: cantodecravoerosa.blogspot.com

Canto de Cravo e Rosa (2007-2009)


Na foto, Maico Silveira, Viviane Juguero, Rodrigo Marquez, Wagner Santos e Éd Rosas
Imagem do fotógrafo Vilmar Carvalho

Canto de Cravo e Rosa (2007-2009)


Na foto, Wagner Santos, Rodrigo Marquez, Éd Rosas e Viviane Juguero.
Imagem do fotógrafo Vilmar Carvalho.
Veja cantodecravoerosafotos.blogspot.com

Canto de Cravo e Rosa (2007-2009)

Canto de Cravo e Rosa é um espetáculo de teatro para crianças com uma estética que remete ao universo popular, com visual forte e multicolorido. O trabalho contribui para o resgate de fábulas, no desenvolvimento intelectual, afetivo e imagístico da criança. A estética é construída a partir de formas populares de representação e músicas extraídas do folclore brasileiro, buscando encantar, divertir e valorizar os laços de identidade existentes entre esses pequenos cidadãos e a cultura de seu povo. A história acontece em um jardim, onde todos os bichos e plantas estão em harmonia. A música é a atividade que mais encanta a todos e o Cravo e a Rosa são os cantores prediletos, já que, inspirados pelo amor que os une, cantam juntos as mais belas canções. No entanto, a Venenosa Senhora Aranhosa pretende tomar todas as atenções pra si e ser o grande astro musical do local. Para impedir que a Rosa e o Cravo sigam cantando, resolve torná-los tristes e inventa uma intriga. Enganando o sapo guloso e atiçando o ciúme do Cravo, consegue provocar uma briga, envolvendo todos os outros moradores do jardim na confusão.
Autora: Viviane Juguero Direção: Jessé Oliveira Elenco: Ana Cláudia Bernarecki, Diego Nemar, Éderson Rosa dos Santos (Éd Rosa), Ravena Dutra, Rodrigo Marquez, Viviane Juguero Direção Musical: Toneco da Costa Preparação Vocal: Marlene Goidanich Cenário: Élcio Rossini Figurinos: Raquel Cappelletto Máscaras e acessórios: Sayô Martins Iluminação: Jessé Oliveira Operação de Luz: Sílvio Ramão Criação Gráfica: Ricardo Machado Fotos: Vilmar Carvalho, Jessé Oliveira e Lu Menna Barretto Produção e Divulgação: Delta V Produções
Mais informações em cantodecravoerosa.blogspot.com

Por esse trabalho, Viviane Juguero recebeu a indicação de Melhor Dramaturgia no Prêmio Tibicuera 2007, realizado pela Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre.

O espetáculo apresentou-se na Sala Álvaro Moreyra e na Feira do Livro de Porto Alegre, em 2007. Apresentou-se no Teatro Bruno Kiefer da Casa de Cultura, no Teatro do SESC, em circulação promovida pelo SESC no interior do Estado do RGS, Feira do Livro de Porto Alegre e de Gravataí, em 2008. Em 2008, Viviane foi substituída na atuação pela atriz Valquíria Cardoso, devido à sua gestação. Também atuaram no espetáculo, Maico Silveira e Wagner Santos.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O Mundo da Lua (2007-2009)



Fotos de Jessé Oliveira

O Mundo da Lua (2007-2009)


O Mundo da Lua é um espetáculo do Circo Girassol. A linguagem é de Circo-teatro de rua. O trabalho, concebido por Dilmar Messias, apresenta uma trupe que viaja pra se apresentar em uma pequena cidade, quando, a Kombi que os transporta estraga. Eles resolvem realizar alguns números ali mesmo para comemorar o aniversário de Tatu, um dos componentes do grupo. O espetáculo apresenta números acrobáticos, tecido, malabaris, roda, tubo de equilíbrio e trapézio. A trilha sonora é executada ao vivo.

Roteiro e direção: Dilmar Messias
Elenco: Ana Cláudia Bernarecki, Anderson Balheiro, Débora Rodrigues, Diego Esteves, Tuta Camargo, Viviane Juguero e Yanto Laitano
Direção Musical: Yanto Laitano
Trilha sonora: Ique Gomes, Otávio Santos e Yanto Laitano
Foto dessa postagem: Dilmar Messias

O Mundo da Lua (2007-2009)


Foto de Jessé Oliveira.

Teatro de Arena (2007-2009)

Teatro de Arena (2007-2009)

Desde o início de 2007 que Viviane Juguero é diretora do Teatro de Arena de Porto Alegre. Em sua administração, diversas ações foram realizadas, dentre elas:
- idealização, produção e promoção dos 40 anos do Arena (em 2007), em uma programação com espetáculos de teatro, música, dança, mostra de cinema, atividades de contação de histórias, seminários, etc., contando com mais de uma dezena de parceiros, articulados pela direção, para concretizar esse projeto;
- aprimoramento do material de iluminação, sendo atualmente, um dos melhores equipamentos de luz dos teatros públicos locais(contando, para isso, com a competência e a garra do já saudoso técnico do teatro: Tadeu Pé-de-Vento, que agora faz sucesso no Teatro da UFRGS);
- instalação de ramais telefônicos e balcão de atendimento no saguão, aprimorando o atendimento ao público e as condições de trabalho dos funcionários;
- aumento do número de estagiários, possibilitando assim, que os alunos de Artes Cênicas tenham onde aprender a realidade do mercado cultural local;
- reorganização do Centro de Pesquisa Sônia Duro, adquirindo armários, conseguindo materiais de doação tanto para a organização dos materiais quanto para a pequenina platéia para a audiência de vídeos;
- reelaboração de contratos para a segurança da instituição e dos grupos que a utilizam;
- reelaboração de bordereaux, fazendo com que sejam documentos de valor histórico, contendo informações sobre a equipe do espetáculo e do teatro, além dos dados de praxe;
- idealização da Campanha "A Vida Começa aos 40", para promover o teatro e valorizar a sua história: idéia elaborada em parceria com a Propaganda Futebol Clube (PFC);
- também em parceria com a PFC, em 2008, o nome do Teatro de Arena passa a ser acompanhado pelo slogan: "A Vida é feita de Atos", reafirmando a vocação de pesquisa, pensamento crítico e ações do Teatro de Arena;
- criação do informativo virtual, enviado semanalmente para todo o mailing (mais de mil endereços eletrônicos, todos digitados, um a um, pela atual gestão);
- criação do blog do Arena;
- realização de Editais de Ocupação, contemplando as áreas de teatro, música, dança e projetos especiais;
- reforma de todo o reboco e pintura de todo a casa, em fevereiro de 2009;
- parceria com diferentes promotores de divulgação, tais como SA Produtora (produção de spots de rádio e diversos materiais de áudio); TVE e FM Cultura (veiculação de Spots e VTs), TV da Assembléia (diversas formas de divulgação), CORAG ( produção de material gráfico para o Arena), dentre outros.
- parceria com o Jornal Vaia na Promoção do Projeto Música Autoral;
- parceria com o grupo "Quem se encontra ouve e conta", o qual promove encontros de contadores de histórias, oficinas e apresentações gratuitas;
- Mais informações: www.teatrodearena.com

Lili Inventa o Mundo (2006-2009)


Viviane, como Lili, em imagem do fotógrafo Kiran.

Lili Inventa o Mundo (2006-2009)

Em 2006, aconteceu o centenário do poeta Mario Quintana. Para a ocasião, o diretor Dilmar Messias remontou, em grande estilo, o espetáculo teatral infantil de maior sucesso na década de 90, vencedor dos prêmios Tibicuera de Melhor Direção, Melhor Espetáculo, Melhor Figurino, Melhor Cenário e Melhor Iluminação.
No palco, uma trupe de atores chega trazendo na sua bagagem os apetrechos que compõem o cenário, adereços e figurinos que serão usados para “contar e cantar” os poemas de Mario Quintana, tendo como ponto de partida o mundo de faz-de-conta de uma menina chamada Lili, personagem do livro Lili Inventa o Mundo, e que é o fio condutor das histórias: o vovô que espera o café da manhã, a cidadezinha e suas ruas desconhecidas, o cachorro que late para o vento, a brincadeira dos animais e suas formas estranhas, os padeiros da lua, as estações do ano, a amizade entre o peixinho e o pescador, etc.
Autor: MARIO QUINTANA Adaptação: DILMAR MESSIAS Elenco atual: DÉBORA RODRIGUES, VIVIANE JUGUERO, RENATO MÜLLER, YANTO LAITANO, ÉD ROSAS Cenário: DILMAR MESSIAS Figurino: DANIEL LION Adereços: PAULO FONTES Trilha sonora : MANINHA PEDROSO Criação de Luz: DILMAR MESSIAS Operação de Luz: CAROL ZIMMER Produção: ATO SERENO Direção Geral: DILMAR MESSIAS

O trabalho cumpriu temporada no Teatro Bruno Kiefer da Casa de Cultura Mário Quintana e no Teatro de Cãmara Túlio Piva, além de apresentações em escolas, no Teatro do Sesi, Teatro da AMRGS e na Feira do Livro de Porto Alegre.

Por esse trabalho, Viviane recebeu indicação de Melhor Atriz Coadjuvante no Prêmio Tibicuera de 2006.

Maiores informações, veja liliinventaomundogirassol.blogspot.com

Saindo da Gaveta (2006-2008)


SAINDO DA GAVETA
Encontro de escritores, atores, etc. e tal
O Saindo da Gaveta foi um projeto de discussão e análise da criação literária, aberto a todas as pessoas, que aconteceu, ininterruptamente, desde o dia 24 de outubro de 2006 até o dia 07 de abril de 2008, com dois encontros mensais, que aconteciam na Palavraria. O Saindo da Gaveta fomentou a discussão sobre as diversas formas da criação escrita: teatro, crônica, conto, poesia, música, etc., em um ambiente descontraído, unindo autores com trabalhos já consolidados, novos escritores e amantes da literatura. Com o objetivo de discutir, pesquisar e experimentar diferentes idéias e pontos de vista na abordagem da produção literária, eram comentados aspectos estéticos, lingüísticos, temáticos e estruturais, em uma conversa onde cada pessoa presente dava sua opinião e levantava questões, sem haver a condução de um debatedor específico.A única regra inviolável era a de que os trabalhos debatidos deviam ser inscritos pelo próprio autor e lidos na presença do mesmo, pois a intenção era aprimorar técnicas da escrita e analisar os diferentes processos de criação. A adesão dos autores e leitores foi espontânea e gratuita em encontros com entrada franca.
O sucesso da iniciativa pode ser comprovado com o resultado: 36 encontros, 41 autores e 214 textos. Dentre os criadores presentes, podemos citar: Jorge Rein, Viviane Juguero, Letícia Schwartz, Bruno Paiva, Cezar Dias, Sidnei Schneider, Manuel Búrigo, Marcus Minuzzi, Rafael Trombetta, Paulo Ribas, Américo Conte, Maira Knop, Etienne Blanchard, Mônica Papescu, Fátima Silva, Silvane Romero, Jessé Oliveira, João Antônio Pereira, José Alberto Santos da Silva, Dedé Ribeiro, Manuel Bauer Estivalet, Renato Müller, Salavador, Rita Maurício, Moira Stein, Nelson Rodrigues Sâo Bento Jr., Zilá Mesquita.
Agora, o Saindo da Gaveta plantou sua semente e espera recolher os frutos. Sabemos que esse projeto deve fomentar muitos outros que, em breve, estarão sendo divulgados por aí. O projeto está “fechando a gaveta” com uma enorme quantidade de reflexões e ganhos que ela agora guarda. Os participantes também seguem o mesmo processo: há momentos de abrir a gaveta, há momentos para esperar amadurecer as idéias. Assim, as gavetas seguirão abrindo e fechando, conforme os processos criativos de cada um.
Idealização: Viviane Juguero, Letícia Schwartz e Jorge Rein
Produção: Delta V. Produções
Arte Gráfica: José Renato Pereira

Bando de Brincantes (2005-2009)


BANDO DE BRINCANTES é um núcleo de artistas, destinado à realização de atividades lúdicas para crianças. O trabalho é interativo e reúne elementos da música, do teatro e da pedagogia, despertando a criança para um mundo cheio de descobertas. Nesse trabalho, o público não é mero espectador da cena, mas faz parte dela, participando ativamente, mobilizando o corpo, a voz e a criatividade. É um convite para uma grande brincadeira!

O BANDO DE BRINCANTES, em JOGOS DE INVENTAR, CANTAR E DANÇAR, apresenta canções, histórias e jogos criados por Viviane Juguero a partir de sua experiência como professora de Arte e Expressão em diversas instituições de Educação Infantil, de 2003 A 2007, em uma pesquisa séria e diária, aprovada por pedagogos, pais, professores, artistas e, é claro, pelas crianças.

A cada apresentação, o roteiro é reelaborado para a situação. Também os artistas são convidados conforme cada atividade. Assim, já se apresentaram com o Bando de Brincantes: Viviane Juguero (direção geral, voz, atuação e composições); Toneco da Costa (violão, vocais e direção musical de algumas atividades); Jorge Vieira (percussão, vocais); Thiago Gonçalves (violão, vocais); Éd Rosa (percussão, atuação); Diego Neimar (violão, atuação); Caio Prates (atuação); Castanha (atuação); Daniel Freitas (atuação); Janaina Pellizzon (atuação); Renato Müller (gaita e vocais; Miguel Tamarajó "Jacka" (luz).

Em parceria com a SA Produções, contando com os arranjos de Éverton Rodrigues, o violão de Toneco da Costa, a percussão de Jorge Vieira, dentre outros, Viviane Juguero, está gravando um CD composto especialmente para a primeira infância (zero a seis anos).

Na foto, Castanha, Caio Prates, Viviane, Janaina Pellizzon e Daniel Freitas. Ao fundo, Toneco da Costa, Thiago Gonçalves, Jorge Vieira e Renato Müller.

Maiores informações podem ser obtidas pelo e-mail bandodebrincantes@gmail.com

Bando de Brincantes (2005-2009)

1 de Maio (2005)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

1 de Maio (2005)

No dia 1º de maio de 2005, os trabalhadores foram recebidos no Ginásio Tesourinha para comemorar o Dia do Trabalhador, em evento promovido pela Força Sindical. A festa teve início com uma apresentação que recuperou a história dos trabalhadores e a origem da luta pelos seus direitos. O show, com direção e roteiro de Viviane Juguero, foi criado a partir de músicas do Chico Buarque e de poemas de Bertold Brecht. No palco, onze artistas, músicos e atores circenses, apresentaram uma reflexão artística sobre a importância do trabalho,

Ficha Técnica:
Vozes – Viviane Juguero, Richard Serraria e Dudu Sperb
Violões – Toneco da Costa e Thiago Gonçalves
Contrabaixo – Adelamir Neto
Bateria – Luciano Bolobang
Percussão – Israel dos Santos
Performance em perna de pau – Raquel Alfonsin
Performance aérea em tecido – Débora Rodrigues e Ticiana Bernardon
Produção e divulgação – Delta V. Produções
Direção musical – Toneco da Costa
Roteiro e direção geral – Viviane Juguero
Promoção: Força Sindical

3 X Amor e Morte (2005-2006)

Em 2005, os atores Adriane Azevedo e João França ganharam o Prêmio Montagem Cênica do Palco Habitasul, com o projeto teatral 3 X AMOR E MORTE. Em cena, três textos vencedores do Prêmio Revelação Literária do ano anterior. O texto CRISTINA foi encenado com a direção de Dilmar Messias. O espetáculo estreou no Theatro São Pedro e cumpriu temporada no Teatro de Câmara Túlio Piva em 2006.

3 X Amor e Morte (2005-2006)


Na foto, Adriane Azevedo e João França

Cristina (2004)


Em 2004, Viviane Juguero foi um dos destaques da categoria de contos do Prêmio Revelação Literária, promovido na Feira do Livro de Porto Alegre pelo Palco Habitasul.

CRISTINA é um conto, no qual uma mulher, classe média alta, relata todos os seus planos para o futuro: o casamento, a casa, as viagens, os filhos, etc., fazendo um retrato do ideal de felicidade dessa classe social. Paralelamente, a narração é interrompida por enfermeiros que estão atendendo uma mulher que acabou de ser atropelada. Quanto mais maravilhoso vai ficando o projeto de vida de Cristina, mais se agrava o seu quadro clínico. Ao final, a morte enquanto fato e enquanto metáfora, sem maiores explicações.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Desencontros (2004-2005)


Viviane Juguero, em foto clicada por Carlos Cruz.

Desencontros (2004-2005)

Desencontros é um espetáculo teatral que apresenta sua temática tanto no argumento, quanto no discurso cênico em linguagens completamente distintas, que instigam a participação crítica e o envolvimento sensorial do público. A necessidade de se encontrar no outro, de achar um sentido e uma função para tudo é questionada em três cenas ligadas por uma rádio que navega por diversas estações, épocas e formas de comunicação. As entrecenas questionam o fazer artístico expondo questões que permeiam o pensamento lúdico e intelectual no ato da criação.
O trabalho foi apresentado no Teatro da Cia de Arte, em 2004 e no Espaço Basttidores, em 2005.

Desencontros (2004) - entrecenas


Raquel Alfonsin, em foto clicada por Carlos Cruz

Desencontros (2004) - Interfaces

Interfaces é a história de um casal que marca um encontro em um restaurante, depois de dois meses conversando virtualmente. Em dado momento, os dois e o garçom do local se revelam, expondo seus traumas e desejos subconscientes, em uma narrativa que mescla a comédia e o fantástico.

Desencontros (2004) - Interfaces


Viviane e Paulo Bocca e Daniel Freitas (atrás)
Foto: Carlos Cruz

Desencontros (2004) - Interfaces


Viviane, Paulo Bocca e Daniel Freitas (ao fundo)
Foto: Carlos Cruz

Desencontros (2004) - O Desencontro

O Desencontro é uma cena cômica que mostra o choque de dois ex-colegas de escola que, tendo um encontro marcado depois de 12 anos sem se verem, possuem objetivos e expectativas completamente diversos.

Desencontros (2004) - O Desencontro


Daniel Freitas e Raquel Alfonsin

Desencontros (2004) - Heresia

Heresia trata o tema de forma arquetípica. Inspirada na cena A Serpente, de Nelson Rodrigues, fala sobre duas irmãs e um rapaz movidos por seus instintos mais primitivos. Nela, temas universais que movem o conflito humano estão indissoluvelmente ligados: amor, sexo, poder e morte.

Desencontros (2004) - Heresia


Viviane e Raquel Alfonsin.

Desencontros (2004) - Heresia


Viviane e Raquel Alfonsin.
Foto: Carlos Cruz

Desencontros (2004) - Heresia


Daniel Freitas, Raquel Alfonsin e Viviane Juguero
Foto: Carlos Cruz

Desencontros (2004) - Ficha Técnica

Dramaturgia e direção geral:
Viviane Juguero
Elenco:
Daniel Freitas
Paulo Bocca
Raquel Alfonsin
Viviane Juguero
Figuração no Basttidores Bar: Rosaura Costa
Sonoplastia e Trilha Sonora: Christian Benvenuti
Iluminação: Anilton Souza e Tiago Souza (Cia de Arte) Miguel Tamarajó "Jacka" (Basttidores)
Figurinos: Chana Manica, Rita Demichei
Cenário: Paulo Bocca
Coreografia: Daniel Freitas
Assistência em Direção: Raquel Alfonsin
Operação de Som e Bilheteria: Virgínia Gogui
Locuções em off: Christian Benvenuti, Daniel Freitas, Marina Klein, Jorge Vieira, Paulo Bocca, Raquel Alfonsin, Terence Veras e Viviane Juguero
Voz cantada em off: Adriana Deffenti
Gravação e pré-edição das locuções em off :Sociedade Acústica – técnico: Leonardo Salgado
Arte Gráfica: Gabriela Mühlbach
Fotos: Carlos Cruz
Direção de Produção: Delta V Produções
Produção Executiva e Divulgação: Zé Benetti e Viviane Juguero

Canto de Ofélia (2004)


Na foto, clicada por Carlos Cruz, Viviane e suas alunas.

Canto de Ofélia (2004)

Canto de Ofélia foi uma performance criada por Viviane Juguero, onde a personagem Ofélia, de Shakespeare, é apresentada desde o momento no qual vive a paixão por Hamlet e sente-se correspondida, passando pela proibição paterna, a dor de ver o seu amado louco e a seguir, a morte de seu pai. Transtornada, Ofélia enlouquece e, em seu canto de dor sucumbe em um mar de flores.
As alunas de teatro de Viviane participaram da performance ligando as cenas. Representavam a pureza e a angústia adolescente de Ofélia. A presença suave destas figuras, ora cantando, ora dançando, contrastavam com o declínio da personagem em sua jornada até a morte. Em sua estréia no teatro, Carol, Luana, Sabrina, Gabriela e Lauren mostraram que tem todos os requisitos para seguir desenvolvendo suas habilidades em atuação.

Ficha Técnica:

Dramaturgia, direção geral e protagonização: Viviane Juguero

Atrizes coadjuvantes: Carol, Lauren, Luana, Gabriela e Sabrina.

Produção e divulgação: Delta V. Produções

Local: Cia de Arte Café

Deus é Boca (2003)

Deus é Boca (2003)

Maurício Dias e Walter Riedweg mostraram, durante a 4ª Bienal do Mercosul, a instalação em vídeo Deus é Boca, um recorte da cultura brasileira que se estende desde audiências em juízo até cultos evangélicos, de políticos em campanha eleitoral até ritos de umbanda. Um travesti desdentado de Copacabana lê trechos da Constituição Federal, ao passo que, na tela ao lado, uma vereadora aparece num baile funk . Todas as formas sincretistas da religião são mobilizadas. Em uma mistura explosiva de sexo, religião, misticismo e poder explicita-se, numa linguagem visual sugestiva, a vida fervilhante do maior país tropical do mundo, ao passo que atores jogam bingo numa caixa de vidro. Enquanto os atores jogam um bingo absurdo ao vivo, nas telas são projetadas 44 definições diferentes de Deus, todas com 4 letras, entre elas Deus é Nada, Deus é Ódio, Deus é Arte, Deus é Drag, Deus é Tudo, Deus é Bofe, Deus é Diva, Deus é Boca.
Mas o caleidoscópio de Dias e Riedweg transcende, em muito, a religião. Trata de uma “carnavalização da vida” (segundo Roberto da Matta), de uma penetração de toda a existência por valores carnavalescos, que produz conseqüências políticas e culturais de longo alcance.
Em cada cidade que o trabalho é apresentado, atores locais são convidados para trabalhar na obra, criando suas pŕoprias intervenções e textos. O trabalho ficou em cartaz, em Porto Alegre, por três meses. Os atores trabalhavam de terça a domingo, em turnos de três horas, realizando intervenções de 1 minuto a cada 4 minutos da obra. Viviane, enquanto jogava bingo, fazia uma dubladora cujos movimentos da boca e som da voz ficavam “dissincronizados”, embora realizados ao vivo pela atriz.

Ficha Técnica:
Autores: Maurício Dias e Walter Riedweg
Elenco: Daniel Freitas, Lígia Riggo, Luiz Brum e Viviane Juguero
O texto acima foi, em parte, adaptado do comentário de Alfons Hug, curador da Mostra Transversal, presente no livro sobre a 4ª Bienal do Mercosul, editado pela Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul com o apoio institucional da LIC/RS.
Fotos: Carlos Cruz

Evento: Bienal de Artes Plásticas do MERCOSUL de 2003
Local: Santander Cultural
Período: outubro e novembro de 2003

Fotos: Carlos Cruz

Deus é Boca (2003)

Mosaico (2003-2004)


Viviane e Toneco da Costa. Foto: Carlos Cruz

Mosaico (2003-2004)

Mosaico é um show que foi apresentado em bares e cafés na cidade de Porto Alegre em 2003 e 2004. O trabalho faz um apanhado das músicas que fizeram parte de outras apresentações realizadas por Toneco da Costa e Viviane Juguero: Sons, show que apresentava composições de Toneco da Costa; Estrelas do Brasil, em homenagem à Elis Regina, Gal Costa e Carmem Miranda e Sempre Elis, somente com músicas que foram gravadas por Elis Regina.

Ficha Técnica:
Violão e arranjos – Toneco da Costa
Voz – Viviane Juguero
Fotos – Carlos Cruz
Produção e Divulgação – Delta V. Produções

Apoio: SEMAPI, FM Cultura e S A Produtora

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Moleque Gonzaguinha - 10 anos de saudade (2002)


Em 2002, Viviane foi convidada pela cantora Nanci Araújo para participar de um show em homenagem à Gonzaguinha, lembrando os 10 anos de sua morte.A apresentação aconteceu no Teatro de Câmara Túlio Piva. Além de Viviane, estiveram no palco, Lottar Gutierrez, Dionísio, Nanci Araújo, Ernesto Fagundes, Neto Fagundes e Tom Gil, dentre outros artistas.

Sempre Elis (2002-2003)


Rafael Leidens idealizou e produziu um show em homenagem à cantora Elis Regina.
Ficha técnica:
Rafael Leidens - manipulação de bonecos
Toneco da Costa - violão
Viviane Juguero - voz
Esse trabalho fez apresentações em diversos bares e cafés de Porto Alegre.

Delta V Produções (2002-2009)

A partir de 2002, a frente da Delta V produções, Viviane trabalhou com a produção e divulgação de espetáculos e eventos. Em breve, haverá maiores informações em blog específico: deltavproducoes.blogspot.com

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Sons (2002)


Toneco da Costa - um dos maiores violonistas da Música Popular Brasileira - a dança de seus dedos é pura poesia.
Foto clicada por Carlos Cruz.

Toneco da Costa, Viviane JUguero, Mário Carvalho e Fernando do Ó.
Foto clicada por Carlos Cruz.

Toneco da Costa, Viviane Juguero, Beth Mann, Helena Meneghello, Paulo Mello e Fernando do Ó (ao fundo).
Foto clicada por Carlos Cruz.

Sons (2002)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Sons (2002)

Sons (2002)

SONS apresentou as composições do grande violonista Toneco da Costa. O trabalho foi apresentado no Teatro de Câmara de Porto Alegre, em novembro de 2002.

FICHA TÉCNICA:
Composições e arranjos: Toneco da Costa e parceiros
Voz: .Viviane Juguero Grupo Vocal Muito Prazer (Beth Mann, Helena Meneghello, Paulo Mello e Toneco da Costa)
Violão: Toneco da Costa e Thiago Gonçalves
Contrabaixo: Mário Carvalho
Percussão: Fernando do Ó
Direção Musical: Toneco da Costa
Iluminação: Jessé Oliveira
Sonorização: Vito Perez
Art Designer: Ricardo Machado
Divulgação: Virgínia Gogui
Fotografia: Carlos Cruz e Adriana Lampert
Fotografia Arte Gráfica: Túlio Pinto
Produção: Virgínia Gogui e Viviane Juguero

Repertório:
1- Dia Desses (Toneco da Costa / Paulo Brochado)
2- Eterna (Toneco da Costa / Kledir Ramil)
3- Alguma Coisa Solta no Céu (Toneco da Costa / Giba-Giba)
4- Escuta (Toneco da Costa / Kledir Ramil)
5- Delirar (Toneco da Costa / Arnaldo Sisson)
6- Thiago (Toneco da Costa)
7- Não Misture (Toneco da Costa / Giba-Giba)
8- Maria Antiga (Toneco da Costa / Luiz Coronel)
9- Sonho Um (Toneco da Costa / Fernando Ribeiro)
10- Sonho (Toneco da Costa)
11- Borges (Toneco da Costa)
12- Infinita Saudade (Toneco da Costa)
13- É Quase Estranho (Toneco da Costa)
14-Herança (Toneco da Costa / Arnaldo Sisson)
15- Brasil VT Urgente (Toneco da Costa)
16- Rêde de Tênis (Toneco da Costa / Jerônimo Jardim)
17- Cêrco à Princesa (Toneco da Costa / Giba-Giba)

Estrelas do Brasil (2001-2002)

Estrelas do Brasil (2001-2002)


“Estrelas do Brasil” era uma celebração à música brasileira, rememorando um pouco de sua história, por meio de uma homenagem a três grandes divas da nossa música: Carmem Miranda, Elis Regina e Gal Costa encantavam a platéia nas belíssimas marionetes manipuladas por Rafael Leideins, sob a direção de Mário de Ballenti. Viviane Juguero e o violonista Toneco da Costa apresentavam as canções de forma descontraída, com a utilização de adereços cênicos que relembravam às divas de forma lúdica.
O trabalho foi apresentado em diversos bares e cafés de Porto Alegre, como o Café Concerto Majestic da Casa de Cultura Mário Quintana e o Coletânea Café.

Tap's Voice (2001)


O espetáculo musical “Tap’s Voice” apresenta o sapateado americano não somente como uma dança, mas, principalmente, como instrumento percussivo extremamente rico em suas possibilidades.
No repertório, clássicos do jazz.
Os figurinos branco e preto e as performances dos artistas remetem à estilização do clima dos filmes hollywoodianos dos anos 50.
Ficha Técnica:
voz – Viviane Juguero
contrabaixo – Adelamir de Souza Neto
sapateado americano – Raquel Cappelletto
Direção coletiva
Figurinos – Raquel Cappelletto

Esse trabalho foi apresentado na Casa de Teatro e no Coletânea Café em 2001.

Tap's Voice (2001)


Canções que o tempo não apaga (2001)



Trabalho musical com canções de Gonzaguinha, Chico Buarque, Lupicínio Rodrigues e Tom Jobim.
Voz e concepção: Viviane Juguero
Violão: Luiz Costa
Bailarina de sapateado americano: Raquel Cappelletto
Figurinos: Raquel Cappelletto
Produção e divulgação: Viviane Juguero e Virgínia Gogui
Fotos: Sandro Bustamante

Esse trabalho foi apresentado na Casa de Teatro e no Coletânea Café em outubro e novembro de 2001.

Serpente, Pulp e Nelson Rodrigues (2001)


Na foto, clicada por Luiz Paulo Vasconcellos, João Ricardo e Viviane Juguero.

Serpente, Pulp e Nelson Rodrigues (2001)

Baseado na obra “A Serpente”, de Nelson Rodrigues, o diretor João Ricardo propôs uma encenação dentro da estética “kitsch”, com uma guitarra executada ao vivo marcando as ações da cena, a qual ocorria em ambiente claustrofóbico.

Autor: Nelson Rodrigues
Direção: João Ricardo
Elenco: Débora Rodrigues, João Ricardo, Lisandro Bellotto e Viviane Juguero.
Criação da trilha: Mano Sá
Execução da trilha: Mano Sá ou Felipe Lima

O espetáculo cumpriu tempoarada em junho de 2001, na sala 504 da Usina do Gasômetro.

A Ilha Desconhecida (2000)

A Ilha Desconhecida (2000)

Baseado em “O Conto da Ilha Desconhecida” de José Saramago, Jessé Oliveira construiu um roteiro para apresentar nas dezesseis regiões de Porto Alegre, antes das reuniões do Orçamento Participativo. A linguagem de Teatro de Rua aparecia de forma lírica, com a utilização de máscaras estilizadas e perna-de-pau, ao som de flautas e violão.

Autor: José Saramago
Direção e roteiro: Jessé Oliveira
Máscaras: Jessé Oliveira
Figurinos: Raquel Cappelletto
Trilha sonora: Viviane Juguero e Roger Kichalowsky
Elenco: Heloísa Gravina, Nando Messias, André Mubarack, Messias Gonzalez, Evelyn Ligocky, Kaílton Vergàra, Viviane Juguero e Roger Kichalowsky.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Zona Contaminada (1999)


No primeiro semestre de 1999, Viviane participou da montagem de "Zona Contaminada", na cadeira de Interpretação V do Departamento de Arte Dramática da UFRGS. A direção era de Ciça Reckziegel. No elenco, Viviane Juguero, Mima Ponsi, Raquel cappelletto, Léo Santana, Lúcia bendati, Larissa Maciel, Patrícia Zacchet, Vinícius Cáurio e Raquel Nicolletti.
Na foto, clicada por Patrícia Unyl, Viviane e Raquel Cappelletto.
O trabalho foi apresentado na Sala Qoepo Santo, no Campus Central da UFRGS.

A Guarda Cuidadosa (1999-2000)

A Guarda Cuidadosa (1999-2000)

Uma trupe de atores ambulantes, viajando em sua carroça, pára em um lugar qualquer de uma cidade para apresentar seu espetáculo. O narrador, espécie de duplo de Cervantes, em pernas-de-pau, anuncia a disputa entre um soldado “abombado” e um “homem de sacristia” pelo amor de Cristininha, criada em uma casa de ricos senhores.
O soldado é lunático, um pícaro que deseja ser o escolhido de Cristininha e que tudo faz para afastar seus concorrentes, montando guarda em frente de sua casa, chorando e fazendo ameaças de violência. Ele, que se pretende alguém de prestígio e valia, não passa de um vagabundo.
Lourenço Passinhos, o sub-sacristão, também tenta ganhar o coração da jovem e trava disputa com o “valoroso soldado”. O primeiro, vê-se mais perto de realizar o enlace com Cristininha.

A Guarda Cuidadosa é um entremez de tipos elementares (o soldado, o clérigo, o cego) e de canções. Entre os personagens estão os músicos que participam da representação.
O conflito também é elementar: um soldado quixotesco, com um pé na realidade, outro no sonho, rico apenas em ilusões, monta guarda em frente à casa de sua senhora, Cristina, uma criada ingênua e melindrosa que, por sua vez, ama o subsacristão Passinhos, um religioso sensual. A partir daí se estabelece a disputa entre a cruz e a espada, dois pilares do mundo medieval e feudal, contra os quais Cervantes investe e corrói pelo riso.

Às características do texto foi adicionado um tempero regional: os diálogos foram traduzidos com um vocabulário gauchesco, as referências topográficas adaptadas à geografia da cidade de Porto Alegre. Além disso, foi incorporado à peça um contador de causos, que recupera a fábula e a relata ao público.


Trilha Sonora:
A criação da trilha sonora do espetáculo A Guarda Cuidadosa foi baseada na pesquisa de canções do folclore popular. Outras texturas sonoras foram encontradas através da experimentação com as cenas, onde o ritmo da ação dramática determinou o caráter musical.
Adaptando livremente para as necessidades da peça, buascamos inspiração em cantigas de roda e de outras brincadeiras infantis, na missa crioula, na renascença espanhola, na trova gaúcha e na emboldada nordestina.
Violões, gaita, pandeiros, triângulo, tambor, são tocados ao lado de instrumentos construídos com sucata e objetos cotidianos (chocalhos de rolo de filme fotográfico ou sementes, tamancos de madeira,...) e ainda, um chinelofone baixo (modelo reduzido de um instrumento de canos de PVC, criado pelo grupo mineiro UAKTI, que nos foi apresentado pelo músico Guilhermo Santiago). O resulatdo final é interessante porque consegue encontrar uma unidade expressiva dentro de propostas musicais diversas e sublinhar o caráter lúdico do espetáculo.

Ficha Técnica:

Direção: Jessé Oliveira
Autor: Miguel de Cervantes
Tradução: Messias Gonzalez
Elenco: André Mubarack, Janaina Pelizzon, Kailton Vergàra, Nando Messias, Fernanda Silva, Messias Gonzalez e Rodrigo Marques
Trilha sonora e direção musical: Viviane Juguero e Roger Kichalowsky
Figurinos: Raquel Cappelletto
Acessórios e adereços: Alexandre Fávero e Paulo Balardin
Maquiagem: João Ricardo
Criação Gráfica: Magazine Imagem & Texto
Tradução do Programa: Lorena Avellar de Muniagurria
Fotos: Itiberê Alencastro
Assistente de Fotografia: Heloísa Gravina
Produção e Divulgação: Bumba Meu Bobo
Direção de Produção: Jessé Oliveira

O espetáculo foi apresentado em diversos parques e praças da capital e do interior do Estado do Rio Grande do Sul, além do Festival Iznard Azevedo, em Florianópolis e no Encuentro de Teatro Popular (Santiago do Chile). A peça fez apresentações nos anos de 1999 e 2000.

A Guarda Cuidadosa (1999-2000)

A Guarda Cuidadosa (1999-2000)